“A cigana leu o meu destino”
-mi
hijo, usted habla ESPAÑOL?
-não,
eu disse
-entom
oste precisa aprendar, para ir morar El Paraguay,
cantar “La Paloma, India sangre tupy,
Guacyra.
-porque
cigana? Gosto da minha cidade.
-Vejo
muita coza errada, mi hijo.
-o
que por exemplo? – preocupado
-Veso
una silla vacía, uma cadeira vacía como oste diz por aqui, uma cadeira grande,
de muita responsabilidade.
Veso
tambiem onze monos sentados em onze cadeiras, batendo palmas, comendo pipoca e
fazendo bolhinhas de sabão. Duas são monas rechonchudas que riem bastante.
-
o que isto cigana?
-Não
preocupe mi hijo, as bolinhas de sabão são lindas.
-mas,
o que estas cadeiras têm a ver com a cidade? – assustado.
-Esa
cadera grande, fica mutio tempo vacía , gusanos, vermes subirão e começarão a
comer tudo que vier na frente, a ciudad vai ficar una calamidad, sombras vão
dirigir os caminhões e deixarão os lixos;
donde
había flores haberá o mato que engolirá os bancos e praças;
bolços
de calças que falam e estaban vacíos
serán lotados de dinero, prateleiras de remédios ficarão vacías, assim tambiem
como o pátio de ambulâncias.
-Cigana,
a senhora está me deixando apavorado.
-Calma,
me hijo, es sólo el principio, vai piorar muito.
Veso
professoras maestras desesperadas gritando pelas rulas e niños sin educación,
veso tambiem merenda sem carne.
Veso
filas de populacion sem atendimento médico, veso buracos nas estradas e ruas,
veso coches ou veículos públicos destruídos, mas, contas altas pagas na
oficina;
Emplegados
públicos enojados con aquellos que son sus chefes y ganan mucho y não fazem
nada e incompetentes. Ostes chamam secretários.
Vezo
el odio de la población contra aquele que deixou a cadeira vacía.
-Tudo
isso, cigana?
-não
fica triste, mi hijo, veso muitas bolinas blancas nas ruas e veso tambiem uns
brinquedos que sobem os carros nas avenidas. As personas xingam mas passa. Veso
folia de carnavali !!! mas só pode dançar que fizer el referências a cadeira,
mesmo pero vacía.
-
Começo a chorar.
-Calma
mi hijo, mas continue a chorar para molhar a terra, porque não va chove el tão
cedo. ( de Pablo Garcia 2013)
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