Mesmo que ainda sejam mãos
Agradecem.
Mesmo esquecidas
Ainda prontas.
Pelo árduo trabalho, curvas, tortas,
Porém, acolchoadas com a sabedoria dos tempos.
Calos endurecidos pelas memórias ,
Brilham ao som do terço de perolas rotas.
Memórias novas são esquecidas
Guardando o rosto dos ingratos e imaturos governantes.
Feliz deles que não envelhecem nunca.
Apenas esquecem...
Um dia virá o tempo encharcado de ira
Que em roucas mãos trarão novos moços.
que é issooooooooooooooooooooo..... valeu muito.... mãos ato presente da vida em todos os momentos.... carinhos e acalantos.... dedicados a vida....
ResponderExcluirPoema cheio de musicalidade, energia, adorei a passagem "...Brilham ao som do terço de perolas rotas. Memórias novas são esquecidas..."
ResponderExcluirMuito bom!
Beijão!
Ana
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