Já é natal.
Não posso me conter.
em volta da mesa pessoas se juntam em nome do peru, do abacaxi da pinha,
dormem enfastiados, vomitam e peidam para os que nada tem.
sorrisos e choros de crianças mal criadas,
nunca se satisfazem com o que traz o velho gordo.
outras adormecem sobre o estômago oco,
sonham com altdors cheios de sorrisos e presentes vermelhos,
andam pelas ruas no ritmo dos sinos que os fazem lembrar que foram esquecidas.
solitários, trôpegos e famintos margeiam o canal procurando o pasto,
burros e jegues sopram e aquecem o prato vazio,
a estrela sumiu no meio da fumaça de veneno.
reis negros e brancos trocam tiros no bar da esquina delimitando o território.
Meu Deus !!!!!!!!!!!!!!!!
esqueceram o menino.
Querido Alan,
ResponderExcluirquanta verdade no seu poema_reflexão.
Obrigada por postar a foto da matriz, vou colocar depois em uma moldura e te reenviar.
Fico muito feliz por ter a internet nos conectando novamente, sinto saudades de nossa infancia e de um tempo muito bom!
Gosto imensamente de vc e de sua familia. sua mãe.
Seu blog é muito bonito e me sinto privilegiada por partilhar sua amizade.
Um abraço com meu carinho, de sempre,
ana maria
Alan, descreveu tudo. Esse natal eu vou ignorar, vou mesmo. Ou entao eu passo on-line.
ResponderExcluirAlan, não poderia ser mais real e mais direto. É uma visão muito clara do natal que temos hoje. Concordo com sua visão e vejo da mesma maneira. Parabéns pela composição.
ResponderExcluirMa-ra-vi-lho-so!!!!!
ResponderExcluirQue imagem linda essa dos burros e jegues que aquecem o prato vazio...sensacional!!! Arasou, maninho.
Que ótima visão do Natal. Nua e crua. Adorei!
ResponderExcluirBjos
Essa é a mera verdade do cotidiano... pena que os valores familiares se acabaram por culpa da geração anterior que se julgam os donos da verdade e que não quiseram seguir a criação e educação dada pelos pais...
ResponderExcluirUuuuhhhhhhh.... Chute no estômago pouco é bobagem...
ResponderExcluirJust perfect...
Beijos
Uma das canções que eu mais gostava quando adolescente era "Eu pensei que todo mundo fosse filho de papai-noel".
ResponderExcluirObrigado, Alan, Seu poema trouxe ela de volta para minhas memórias.