eram pontos escuros salpicados no branco do papel.
as imagens já desmaiadas,
não apresentavam formas definidas.
a lembrança desata o nó,
da infância a juventude,
o tempo encorajou,.
a inocência se perdeu,
o vento ressecou,
o amor maltratou.
onde está o olhar
iluminado como manhã de sol?
perdido de nunca ter,
nublado de tanto ser,
guardado de nunca estar.
se Deus me desse poder,
faria renascer o querer,
só para ver
como pássaro voar.