domingo, 14 de outubro de 2007

Solidão



anjo-1.jpg



Solidão
A manhã desponta, consciência
alucinada pelo ato profícuo do amanhã.
Nada mudou.
O anão que pesava no peito, carbonado agora,
alimenta-se da luz como se fosse o gelo da noite.
Preciso de ar.
Noite e dia completam o ciclo,
Puta que pariu que solidão.
Preciso de ar.
Inalo a dor.
Fumo um cigarro.


Um comentário: