sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Situação

tempo.jpg


È quase noite, o relógio  espanca o tempo que passou.

Desponta o momento para logo desaparecer na fumaça.

Ele pensa estar flutuando, quase enxerga a plenitude.

A realidade o acorda, encosta a boca suja no peito e suga o leite de tempos

vividos.

Nada sobrou.

Cínica onda que trouxe o prazer, agora enfia no frio do mar e esconde no sal

dos seus olhos.

Torpes pecados povoam a mente, o erro foi nunca tê-los vivido.

O que fizeram dos seus dias?

A porta de correr jamais será aberta, suas mãos agora descansam no ócio

forçado.

Nada a fazer.

Filas, entrevistas e cadastros foram deixados para traz.

O pão fresco, o cheiro do café com leite.

O doce aroma matinal sempre trazia a expectativa do trabalho a ser

cumprido, dias de dignidade se foram e se perderam na crosta do sistema

falido de quem agora tem o poder.

De mãos estendidas reclama a sorte.

Grande delito!!!

dedicar demais, arrebentar o peito na luta e procriar a labuta.     

2 comentários:

  1. Iso eh fato: o continente europeu, nos seus museus, paga pau pras esculturas que Adriano mandou fazer dele. Eu, myself, nao sei o que penso dele, que se suicidou de nao aguentar ser amado pelo imperador. E a Margarite tem um jeito bolacha de escrever que me irrita profundamente, ela nao entende nada de relacionamentos entre homens. Aih, eu fico nessa sinuca de bico, e acho que estao explorando o fato antino "too much"... sei nao... Beijos no ce!!!

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  2. ooops... postei um comment no lugar errado, heheheh

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