sexta-feira, 9 de maio de 2008

Mãe


fabricar o ser, torna o vínculo anímico.


o desconforto


dores


são esquecidas no momento da troca dos olhares


entre a cria e a criadora.


no meio de porcarias, cheiro desagradável, choros intermináveis,


noites mal dormidas e a insegurança da criação, 


nasce a correspondência e a cumplicidade dos dois seres.


amor materno.


o homem


traz em si  a  invídia natural  o vazio maternal,


jamais algo tão intenso, irracional, imortal, atemporal


irá somar.


o quanto igual a você eu queria ser, eu queria ter.

5 comentários:

  1. celia thais da cruz13 de maio de 2008 às 12:26

    adorei gostaria de bbaixar outras mensagems como esta adoro esse tipo de mwensagens

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  2. Que lindo, Alan... Amei o poema. Homenagem tão sincera! :-)
    Tá sumido vc, heim? Saudades...
    Bj

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  3. Somehow i missed the point. Probably lost in translation :) Anyway ... nice blog to visit.

    cheers, Concoct.

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  4. Achei Lindo!!

    www.chamedicinal.com.br

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