terça-feira, 17 de junho de 2008

Verde


A mata pariu no meio do seio vermelho
iluminado dia de outubro que trouxe para mim ?
foi a brisa que caiu da árvore molhada de rio
verteu para o meu peito temperado de rosa
veio com os pés quentes de menino dourado
aqueceu minha nuca gelada
de neve da solidão
mexeu com meu sangue
ardeu o meu sexo
regou minha vida
fez-se verde

2 comentários:

  1. Alan:
    As coisas acontecem com alguma explicação. Muitas vezes tácitas... indescritíveis. Apenas sentidas.
    Marco

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  2. Olá, querido!
    Lindos versos! Adoro essas invasões!
    Saudades suas, qurenta e duas!

    Beijos beijos

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