segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Insano?

Se tivesse que definir SLN em poucas palavras seria “Responsabilidade, solidariedade”, “Gentileza e compaixão”, ele auto identifica-se a todo o momento, relata seu nome, idade e enumera seus entes queridos, como se isso fosse trazê-los para perto. Muitos daqueles que no passado negligenciaram na sua relação de amor.

O fato de ele dizer seu nome repetidas vezes resgata a memória de diversas internações que provocaram a sua mortificação mental, a despersonalização, a perda da sua identidade em uma nuvem de uniformes brancos e vaporosos, é como se tivesse medo de desaparecer no caos na miséria humana a que vivenciou.

A lembrança de seus entes queridos incansavelmente exercitada até a exaustão faz com que ele não os perca na memória. Memória esta  enevoada por dezoito comprimidos diários. Ou a compensação da carência na memória visual.

Doou seu próprio rim para salvar personalidade política e carismática da comunidade;



Não aceita nada que não possa ter utilidade para sua sobrevivência;

É autor diário de gentilezas no tratamento com as pessoas do seu convívio;

Torna-se extremamente preocupado em pagar o que deve, não comprando nada alem da quantia que recebe do benefício mensal, ou da pensão que sistematicamente tem que pagar para filha.

Todos que o conhecem de longa data dizem; “A sua insanidade fui fruto da  gravidez da noiva, nunca mais voltou a realidade”, O que teria levado SLN a se tornar insano? – Seria a possibilidade de possuir algo pelo resto da vida, ou o medo de se ver retratado naquele ser em formação.

Insanidade?

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